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China e OMS serão investigadas por “negligenciar pandemia”


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O painel independente para avaliar os erros e acertos na resposta de países e da Organização Mundial de Saúde (OMS) à pandemia da Covid-19 terá como prioridade analisar se as primeiras notificações sobre a existência do novo coronavírus na China foram dadas a tempo.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (10) durante um informe preliminar sobre os trabalhos do grupo, feito na Assembleia Geral da OMS, pelas presidentes conjuntas do painel, a neozelandesa Helen Clark e a liberiana Ellen Johnson Sirleaf.

Em 31 de dezembro do ano passado, a China notificou a OMS pela primeira vez sobre casos em humanos de um coronavírus até então desconhecido, em Wuhan. A agência reportou sobre a patologia em 4 de janeiro nas redes sociais e divulgou as primeiras guias às redes de saúde nacionais seis dias depois.

O painel de investigação, que é formado por 13 especialistas, já se reuniu duas vezes e deve apresentar as conclusões em maio do ano que vem.

O grupo espera contar, para avaliar os primeiros momentos da pandemia, com a informação de uma missão da OMS e outras agências que está sendo preparada sobre a China, também para estudar a origem do novo coronavírus, que já matou mais de 1,25 milhão de pessoas.

De acordo com o informe de hoje, o painel independente, inclusive, investigará se a Organização Mundial de Saúde tem competência e mandato para prevenir e responder a uma pandemia, e se o diretor-geral da agência tem autoridade suficiente.

Além disso, examinará se a estrutura da agência é apropriada para este tipo de crise sanitária, e se o financiamento é adequado para o caso de uma pandemia.

A criação do painel foi determinada pela própria OMS, após críticas recebidas pela gestão inicial da pandemia, especialmente pelos Estados Unidos. O grupo, no entanto, não focará apenas na organização, mas também avaliará as respostas de cada país.

Outro objetivo será “desenvolver um sistema internacional ideal para alcançar uma preparação e resposta eficaz à uma pandemia” e analisar algumas das deficiências mostradas, por exemplo, nas dificuldades de acesso aos equipamentos de proteção, testes e tratamentos em algumas fases da crise.

*Com informações da agência EFE

Fonte: Pleno News

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